Os PMs estiveram na chácara encontrando o professor e diversos cães com sintomas de desnutrição. Também se depararam com um cachorro morto nas imediações apresentando ferimentos pelo corpo e decapitado. O acusado e este animal mutilado foram levados à Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro sendo autuado em flagrante por maus tratos.
Já o animal que estava sendo asfixiado pelo professor Wilde terminou encaminhado a uma clínica veterinária. Foi feito um laudo pelo médico veterinário e posterior necropsia do corpo do animal o que vai ser anexado ao Inquérito Policial. O professor já responde por crime ambiental, furto, falsificação de papeis e ameaça. Após ser submetido a exame de corpo de delito na Pefoce de Juazeiro, o mesmo foi recolhido ao cárcere enquanto aguarda a Audiência de Custódia.
No dia 17 de abril de 2018 ele tinha sido preso em casa na época em que morava na Rua São Damião (Santa Tereza). Estava com vários receituários da Secretaria de Saúde de Juazeiro em branco, dois carimbos em nome de um médico infectologista e um clínico geral e 17 caixas do medicamento Hemifumarato de Quetiapina. A Polícia Civil investigava a venda de atestados médicos e, na época, Wilde José foi denunciado pela Promotora de Justiça, Juliana Silveira Mota Sena, por falsificação de papeis.
Já no dia 16 de setembro de 2021 ele publicou uma “vaquinha” e arrecadou R$ 105,00 dizendo que estava em Alagoa Nova (PB). O texto dizia: “Estou desempregado, passando por dificuldades e preciso de ajuda. Estou sem comer há dias, a ponto de ser despejado e com um câncer. Meus cachorros também estão sem comida há alguns dias e peço que me mande qualquer ajuda. Eu era professor de Inglês, mas as coisas ficaram difíceis com a pandemia e não consegui me restabelecer. Sou natural de Minas Gerais”.
Por: Miséria
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