O empresário Dadie Barbosa Alves, condenado por matar a esposa com 25 facadas no ano passado, alegou em sua defesa que atacou Carla de Oliveira Vieira após, segundo ele, ter tido um "surto" quando ela, supostamente, o chamou de "corno" e "chifrudo".
Em 20 de agosto, Dadie recebeu pena de 29 anos, oito meses e 17 dias de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil (ciúmes), recurso que dificultou a defesa da vítima (usou uma faca) e feminicídio (assassinato cometido contra a mulher no contexto de violência doméstica).
Discussão por ciúmes - O crime foi cometido em 19 de junho de 2024 no apartamento do casal em Santana de Parnaíba. A filha de 4 anos de Dadie e de Carla não estava no imóvel no momento. O agressor tem 39 anos e era sócio de um restaurante japonês. A vítima estava com 29 anos e fazia faculdade de direito.
Dadie contou aos jurados que matou a esposa após discutirem sobre a traição dela com outro homem, descoberta por ele dois meses antes, e que o casal já havia conversado a respeito.
"Veio para cima de mim, aí já veio me xingando, [dizendo] que ele [o amante] era melhor que eu, que era mais gostoso que eu, que ele era muito melhor que eu, que eu não era homem para ela e que eu era um velho para ela, que eu era corno e chifrudo mesmo", falou o réu, que alegou não se lembrar de mais nada depois que atacou Carla. "Aí... me dando um surto, eu perdi a cabeça. Para mim, eu tinha atingido ela com um garfo, eu tava com um garfo na mão".
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