Mãe é presa ao confessar ter queimado o filho 7 anos com água quente por tomar achocolatado, no Pará
Uma mulher foi presa nesta quinta-feira (18) por ter jogado água quente em uma das mãos do filho dela, de sete anos, por ele ter tomado todo o achocolatado que havia na casa, na cidade de Tailândia, no Pará. As informações são do UOL.
O caso aconteceu na última terça-feira (17), e revoltou profissionais de saúde do Hospital Regional, que informaram a Polícia Civil sobre o fato.
Castigo
Na delegacia, Amanda Sousa Cruz, 22, teria confessado que jogou água quente no filho para castigar o menino, por ele ter tomado todo o achocolatado que havia na casa.
"Ela disse que estava de 'cabeça quente' e que quando estava fazendo o leite da filha menor viu que não havia mais achocolatado, porque o menino tinha tomado. Disse que fez isso com intuito de castigá-lo", contou o delegado João Fagioli, que fez a prisão, em entrevista ao UOL.
Pena máxima
A mulher foi presa em flagrante pelo crime de lesão corporal grave, cuja pena máxima pode chegar a quatro anos. Amanda Sousa também está sendo investigada pelo crime de maus tratos.
"Por enquanto, o que podemos afirmar, até pelo exame de corpo de delito da criança, é que houve a lesão corporal grave, mas ainda não temos comprovação se o menor já vinha sofrendo maus tratos", esclarece o delegado.
'Castigos físicos eram comuns'
Também de acordo com o policial civil, a mulher não tem antecedentes criminais, e não há registros no Conselho Tutelar do município. Ele informou que não foi constatada lesão corporal antiga no exame de corpo de delito.
Um informação, no entanto, chamou atenção da Polícia Civil, segundo o delegado João Fagiolli: "no depoimento, a criança disse que os castigos físicos eram comuns".
Guarda
Conforme a reportagem informou, Amanda Sousa é viúva, desempregada e vive com dois dos três filhos — a outra criança que mora com ela tem 3 anos. A terceira filha mora com um parente do ex-marido dela.
Assim, como não tem ninguém da família na cidade, o menino ficou sob a responsabilidade do Conselho Tutelar, que já o encaminhou para um abrigo, onde aguardará a decisão do Juizado da Infância.
O delegado João Fagioli falou que foi o caso foi comunicado para a Defensoria Pública, órgão que deve designar um advogado para a suspeita.
Diário do nordeste
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