Eugênio Mesquita Moreira, 28 anos, foi assassinado e decapitado na teste domingo, 16, em Uruburetama, no Vale do Curu. Ele era suspeito de ajudar o irmão a ocultar os cadáveres de Lucas Pires Alves, 25 anos, e Leonardo de Sousa Pires, 4 anos, pai e filho encontrados mortos na última quinta-feira, 13, na Zona Rural de Uruburetama. Eugênio foi morto a tiros e, após ser alvejado, foi degolado, além de ter a cabeça exposta em uma cerca. Até a publicação desta matéria, nenhum suspeito do crime havia sido preso. A Polícia Civil investiga o caso.
Eugênio havia sido preso por força de mandado de prisão temporária na quinta-feira, mas conseguiu a soltura no sábado, 15. Na sexta-feira, 14, ele havia confessado ter ajudado o irmão, Edson Moreira Mesquita, 29 anos, a enterrar, em cova rasa, os corpos das duas vítimas.
Eugênio, porém, afirmou à Polícia Civil que Edson havia o enganado, ao dizer que Lucas e Leonardo haviam morrido acidentalmente. Foi o próprio Eugênio quem indicou o local onde as vítimas haviam sido enterradas, após mais de um mês de buscas pelos dois, que haviam desaparecido em 29 de janeiro deste ano.
De acordo com o Núcleo de Homicídios da Delegacia Regional de Itapipoca, Edson devia dinheiro a Leonardo, sendo que este estava reunindo uma quantia para comprar uma casa.
A cobrança de Leonardo pode ter motivado o crime, assim como o fato dele estar portando entre R$ 12 mil e R$ 15 mil reais quando foi morto - esse dinheiro ainda não foi encontrado. Apesar de Eugênio ter confessado o crime, Edson negou. Ele disse à Polícia que chegou a ver as vítimas deixando a fazenda onde o crime teria acontecido. Ronivaldo de Oliveira contou, por outro lado, que uma testemunha disse ter sido coagida por Edson a afirmar também ter visto os dois saindo do local. Edson continua preso.
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