sexta-feira, 26 de abril de 2019

Brasil registra uma morte a cada três horas no ambiente de trabalho•>

O Brasil é o quarto país em número de acidentes de trabalho, segundo o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho. Uma morte a cada três horas. Diante deste panorama, representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), e demais lideranças, se reuniram na tarde desta sexta-feira, 26, na Praça General Valadão, pra debater meios de conscientizar a sociedade civil sobre esses dados.

A desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Maria Melo Monteiro, explica que a falta do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) é uma das causas responsáveis por fazer do país umas das nações onde se há mais mortes de pessoas no local de trabalho. “A partir do momento que o empregador tem o cuidado de ofertar ao empregado o Equipamento de Proteção Individual (EPI), há uma grande possibilidade de acidentes graves de trabalho não acontecer”, destaca.

Ainda segundo a magistrada, é preciso que as empresas ofereçam mais capacitação aos seus funcionários. Maria Monteiro afirma que quando há capacitação, há menos riscos de acidentes fatais. “Os trabalhadores precisam ser muito bem orientandos para o manuseio de quaisquer máquinas. É fundamental que os patrões ofereçam essa capacitação”, diz. “Para quem não tem capacitação, algumas máquinas são instrumentos mortais”, completa.

O Procurador do Ministério Público do Trabalho, Emerson Resende, acredita que práticas de conversação com a sociedade pode expandir a mensagem do “abril verde”, ou seja, a prevenção de acidentes no ambiente de trabalho. “Como o Estado não pode está em todas as empresas num mesmo intervalo de tempo, é importante que a sociedade se mobilize pra também fazer exigências”, defende.

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