Criminosos invadem escola pública na periferia de Fortaleza, assaltam e agridem adolescente
O estudante de 13 anos, agredido durante assalto à Escola de Ensino Fundamental Francisco Silva Cavalcante, na periferia de Fortaleza, nesta segunda-feira (19), teria se recusado a entregar o celular aos bandidos. De acordo com o delegado titular do 7º Distrito Policial, Alexandre Saunders, que investiga o caso, a recusa do jovem em atender à exigência dos suspeitos resultou nas agressões. O garoto levou diversos chutes na cabeça e foi levado à uma unidade de saúde. Ele não corre risco de morte, conforme o G1 apurou.As aulas foram suspensas nesta tarde. A Secretaria Municipal de Edução afirmou que já nesta terça-feira (20) a escola retornará a funcionar normalmente. Em nota, a Pasta relatou que "a segurança na unidade também foi reforçada pela Guarda Municipal". Ainda, disse que conta "com a Célula de Segurança Escolar, que atua em ação conjunta com a Inspetoria de Segurança Escolar da Guarda Municipal (ISE), realizando, um trabalho preventivo nas escolas, com viaturas e equipes treinadas, que prestam assistência, com patrulhamento ostensivo e rondas diárias. Além disso, as unidades contam com monitores de acesso, vigilância patrimonial e porteiros noturnos".
Membros de facção criminosa
O grupo criminoso seria formado por supostos integrantes de uma facção criminosa. Conforme testemunhas, eles invadiram a escola, localizada no bairro Jardim Iracema, armados de facões e armas de fogo, em meio à troca de turno. Durante a ação, gritavam que pertenciam a uma facção criminosa. A quadrilha roubou pertences de alunos e professores, incluindo o carro de um dos docentes.
Funcionários da instituição de ensino se recusaram a falar por temer represálias. Polícia Militar e Guarda Municipal foram acionadas até o local. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), informou que "após colherem as primeiras informações, os agentes de segurança deram início às buscas pela região, com o objetivo de capturar os responsáveis pelo crime". Até a publicação desta matéria, ninguém havia sido preso.
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