Município do Crato interdita mais uma casa de acolhimento, no bairro Muriti
Na manhã da quinta-feira, 30, profissionais do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), Vigilância Sanitária, Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), por meio das Secretarias de Desenvolvimento Social e de Saúde, respectivamente, em parceria com a Polícia Civil do Estado do Ceará, realizaram uma fiscalização no Projeto de Reabilitação Canaã do Cariri, no bairro Muriti. O monitoramento e visita aos abrigos têm sido intensificados em todo o município para garantir o bom funcionamento desses equipamentos.
No local, foram detectadas inadimplência no alvará de funcionamento e em outras documentações, bem como não oferecia condições sanitárias para o funcionamento. Também foram identificados e apreendidos medicamentos vencidos e sem equipe de acompanhamento dos internos.
O Projeto abrigava 22 homens, com faixa etária de 29 a 80 anos, a maioria de Juazeiro do Norte, sendo quatro idosos, outros dependentes químicos e deficientes mentais. Devido alguns internos não possuírem referência familiar, estes foram encaminhados para um abrigo na cidade de Juazeiro do Norte, os demais estão com suas famílias.
A Polícia foi acionada para as devidas providências, como também o Centro de Atenção (CAPS) do município do Crato e a Guarda Civil Metropolitana. As famílias foram contatadas para o acolhimento e acompanhamento dos pacientes.
Proprietário de clínica de reabilitação é preso por manter pacientes em cárcere privado em Crato
Uma ação conjunta da Polícia Civil com órgãos de vigilância da Prefeitura Municipal do Crato deflagrada na manhã desta quinta-feira (30), interditou mais uma casa de acolhimento que funcionava de forma irregular no município.
O alvo foi uma clinica de reabilitação para dependentes químicos, denominada de Projeto de Reabilitação Canaã do Cariri, localizada na Rua Professor Pedro Teles, Bairro Muriti. Segundo a Polícia, o local funcionava sem os alvarás necessários e oferecia tratamento precário aos pacientes.
No local foram encontrados, remédios vencidos, banheiros sem portas, alojamentos insalubres e até uma cela com grades e cadeados. Apurou-se que os pacientes eram impedidos de deixar o estabelecimento, permanecendo internos ao longo de meses ou anos sem a assistência necessária.
Além disso, inexistiam profissionais habilitados para o tratamento dos pacientes, não sendo localizado qualquer terapeuta, psicológico ou psiquiatra no quadro de funcionários. Diante disso, o proprietário da clínica foi autuado em flagrante pelo crime de cárcere privado, sem prejuízo da aplicação de novos tipos penais no decorrer das investigações.
O Delegado de Polícia Civil, Diogo Galindo de Góes que acompanha o caso concedeu entrevista a reportagem do Site Caririceara sobre a interdição da clinica Projeto de Reabilitação Canaã do Cariri.
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