terça-feira, 29 de agosto de 2023

Baleado em Mauriti acusado de matar dono de lanchonete

Uma tentativa de homicídio foi registrada na tarde desta segunda-feira na zona rural de Mauriti. Por volta das 17h30min Pierre Victor Andrade Silva, de 19 anos, residente no Distrito de Palestina foi baleado na Rua João Barbosa naquela localidade. Ele responde procedimentos por homicídio qualificado e corrupção de menor em Mauriti. Pierre foi lesionado com tiros no ombro, no braço direito e três no tórax por dois homens que fugiram numa moto.


Ele estava em frente a uma barbearia aguardando sua vez de cortar o cabelo e saiu correndo quando se refugiou num mercantil. O mesmo terminou socorrido pelo SAMU ao Hospital Regional do Cariri (HRC) em Juazeiro enquanto policiais militares da Força Tática e do RAIO em Mauriti diligenciaram sem o êxito de prender os acusados. Pierre já é denunciado pelo promotor de justiça, Bruno Leonardo, pelo homicídio praticado na noite do último dia 6 de fevereiro.

O crime aconteceu na Rua Benjamin Constant (Bairro Bela Vista) em Mauriti e teve a participação de um adolescente. Naquela noite foi morto com seis tiros o jovem Joab Alves e Alves, de 22 anos, que era entregador de lanches e sócio do estabelecimento Burger Brothers na Avenida Dumont Teodoro Fernandes Teles naquele bairro. A vítima recebeu um pedido de “Tais” por meio de mensagem e foi despachar no local onde estava armada uma emboscada.

Ao chegar na sua moto Honda POP de cor vermelha, Joab foi surpreendido pelos disparos de arma de fogo. De acordo com os autos, o menor negou participação, mas confessou ser o dono do telefone do qual foi feito o pedido e sabia da trama criminosa. É que, no dia anterior, Pierre teria dito ao mesmo que pretendia “quebrar alguém” limitando-se a dizer que era um “cara que trabalhava fazendo hamburguer”.

No dia 8 de fevereiro, ou dois dias após o homicídio, foi decretada a prisão preventiva de Pierre. Entretanto, a revogação ocorreu no dia 13 de junho ante a alegação que a manutenção da custódia não mais se justificava lhe concedendo o direito de responder em liberdade. Assim, passou a usar tornozeleira eletrônica sendo determinado o recolhimento domiciliar à noite e fins de semana, proibição de frequentar bares ou similares e comparecer ao juízo sempre que intimado.

Fonte: Miséria 

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