quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Tragédia em academia, com morte de homem atingido por barra de supino, reacende alerta sobre falta de acompanhamento profissional

Mais uma tragédia dentro de uma academia no Brasil chamou atenção e levantou preocupações sobre segurança e acompanhamento profissional. Na última segunda-feira dia 01 de dezembro 2025, Ronald José Salvador Montenegro, de 55 anos, morreu após ser atingido por uma barra de supino enquanto realizava o exercício em uma academia de Olinda, Pernambuco.

Segundo a Polícia Civil, Ronald foi atingido diretamente no tórax pelo equipamento. Ele ainda chegou a ser socorrido e levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu ao impacto. O acidente foi registrado pelas câmeras de segurança da academia.

Nas imagens, é possível ver Ronald realizando o supino. Após concluir uma repetição, ele tenta reiniciar o movimento, mas perde o controle da barra, que cai sobre seu corpo. Logo após o impacto, ele se levanta com a mão no peito e, em seguida, desaba no chão. Pessoas que estavam próximas tentaram socorrê-lo imediatamente.

A RW Academia, onde o homem treinava, afirmou em nota que prestou “atendimento imediato”. O caso foi registrado pela Polícia Civil como morte acidental.

Um familiar da vítima, que preferiu não se identificar, criticou a falta de acompanhamento profissional no momento do exercício.

“Esse é um treino que requer um treinador naquele aparelho. No vídeo, você vê que ele está bem, que ele aquece os braços, mas quando senta, não consegue e a barra escorrega. Se tivesse acompanhamento. O que queremos é que as academias levem a sério a prevenção. Personais não podem deixar o aluno sozinho, mesmo que ele saiba o movimento”, afirmou.

O parente também questionou a estrutura da academia e a ausência de suporte emergencial:

“Não tinha bombeiro, não tinha posto médico, não tinha nada. Totalmente ao léu. Eles precisam fazer alguma coisa, porque as pessoas não podem morrer assim. Está na academia, sabe fazer o treino, mas não tem acompanhamento.”

A morte de Ronald chama a atenção para os protocolos de segurança, supervisão obrigatória e a necessidade de suporte emergencial em academias, especialmente em exercícios de risco como o supino.

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