segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Mais um caso de negligência médica no hospotal são lucas,de Juazeiro do Norte

Após o caso da jovem Sthefany, de 15 anos, que morreu por uma suposta negligência médica, repercutir bastante. Uma seguidora do Cariri Notícias, chamada Janaisa Gonçalves, nos procurou e disse que perdeu o seu bebê a cerca de duas semanas, por também negligência médica, no hospital e maternidade São Lucas. O bebê estava saudável, perfeito e depois que a mamãe deu entrada lá,  sua saúde descompensou e seu filho morreu antes mesmo de chegar ao mundo(morreu dentro da barriga).


Janaisa Gonçalves, de 23 anos, casada e junto com seu marido sonhava em construir uma família. Ela conseguiu engravidar, realizando seu sonho de ser MÃE. Ela estava esperando o bebe no qual se chamaria José Ítalo, segundo ela, sua gestação, era saudável e sem complicações.


Janaisa, já estava fazendo 7 meses de gravidez, quando ficou doente e teve que procurar o hospital São Lucas, pois a mesma estava com inchaço nas pernas e muita febre por 3 dias.


Ela procurou o hospital por 3 vezes: Na primeira vez, falaram  que era normal, apenas uma febre, deram a ela apenas um soro, e mandou voltar para casa.


Na segunda vez, o inchaço só piorou, e não podia nem andar direito. Chegando lá, examinaram mas mesmo assim mandaram ela voltar pra casa, pois o hospital estava lotado e não podia fazer nada.


Na terceira vez, Ela voltou novamente, pois no estado que se encontrava, não podia ficar em casa. Ela foi atendida por alguns médicos e falaram a  mesma coisa, não havia vagas. Janaisa chorava com fortes dores e com medo que algo contecesse com seu filho. Isso era por volta de 07:00h da manhã, ficou até 10:00h esperando que algo fosse feito por ela e quando viram o desespero dela, disseram para ela esperar a dermatologista chegar, pois era a médica que poderia ajudá-la no momento.


Quando a tal Dra. chegou que examinou Janaisa, disse que era caso de internação e urgente pois a mesma estava com infecção causada por uma bactéria que poderia afetar a gestação e a qualquer momento interromper o parto.


Pois bem, internaram ela na enfermagem, onde passou 13 dias em cima de uma cama que mal tinha colchão, para se levantar, segundo ela, era um sacrifício, pois a cama era quebrada e os equipamentos que manuseia para levantar ela não estava prestando.


Ela começou a sentir diferenças nos movimentos do bebê, isso já no terceiro dia de internação, falaram para ela, que era normal.


Janaisa perguntou e questionou, quanto aos medicamentos que  estava recebendo na vei. ” Não vai prejudicar ele ?” Perguntou Janaisa. Pois eram muitos medicamentos, e também vários antibióticos para tratar a infecção.


Os dias estavam  passando e ela percebendo que cada vez mais seu bebê não estava bem, até que resolveram fazer uma ultrassonografia depois que a família implorou muito. Segundo os médicos estava tudo bem com o bebê.


Janaisa relatou para nossa redação, que naquele lugar o dias não se passavam, e a cama não ajudava a ter um descanso e sem falar que ela estava do lado sol. Ela perguntava como estava o caso dela, e se eles pretendiam tirar o bebê, eles respondia; nem pensar.


Ela também perguntou, se eles iriam dar alta, eles falavam que não havia possibilidades de ir pra casa no estado que estava. Disseram que tinha adquirido diabetes, anemia. E a pressão não parava de subir, risco de pré eclampsia e trombofilia. Foi quando Janaisa perguntou: “E meu filho não está correndo risco de vida? Vocês não vão tirar ele? Pois não estou sentindo mas ele se mecher, salvem meu filho por favor.” E a mesma resposta de sempre, foi dado a ela: “Ele está bem!“


Na segunda feira, dia 28/01, começou a aumentar as dores, cólicas fortes, e urinava bastante, e nada do bebê sair da posição. Ela foi dormir com muita dores, a noite inteira se levantando para ir ao banheiro, quando foi na terça-feira, dia 29/01, os médicos foram olhar os batimentos do coraçãozinho de Jose Ítalo, não encontraram. Cada vez mas chegava mais médicos no quarto para procurar os batimentos e nada de encontrarem, diziam que o aparelho estava com a bateria fraca, depois disseram que ele estava em mal posição, depois falaram que ele era preguiçoso e estava se escondendo. Foi quando chamaram um médico da maternidade, ele também não encontrou, e disse; “Deixa aí, amanhã a gente providencia uma utrasson!.”


Olha que dor para uma mãe que não vinha sentido seu filho se mecher. Eles não encontraram os batimentos e ainda não se preocuparam em fazer uma ultrassonografia naquele momento e sim no outro dia. 


Na quarta feira, dia 30/01, quando Janaisa se levantou, estava sangrando muito, ela gritou pela médica desesperada e ligou para seu esposo. Ela chorando bastante, pois já sentia que algo de ruim tinha acontecido. Levaram ela urgentemente pra sala de utrassonagrafia, o esposo já ao seu lado, foi quando disseram que o filho do casal, tinha vindo a óbito.


Imaginem a dor para um pai e uma mãe que só sonhavam em construir uma família, e saber que esse sonho acabou ali. A alegria, se transformou em tristeza, os sonhos em pesadelos, e os planos foram destruídos. E pra piorar, disseram que teria que ter o bebê de parto normal, imagina pra uma mãe saber que vai sofrer as piores dores, mas que não vai poder ficar com seu filho, pois está morto.


Ela foi transferida para um quarto onde passou o dia, até que apareceu uma médica para explicar como seria os procedimentos do parto.


A médica disse; “Janaisa, você vai ter que ter seu bebê normal, pois você não tem condições de ir pra uma cesariana, porque talvez você não volte viva. Então vai ser assim, vamos colocar um comprimido na sua vargina pra acelerar as contratações, mas não sabemos quantos comprimidos vai precisar, e com quantos dias esse bebê possa vir a nascer pois tem casos em que  mães passam de 10 dias até que seu corpo expulse o feto.“


E a família e o esposo desesperados, pois já tinham perdido o bem mas precioso (José Ítalo).


Hoje está com 21 dias que Janaisa perdeu seu filho, e disse para nossa redação que não tem mais motivo para viver, disse ainda que estar dependendo de psicóloga e psiquiatra, de medicamentos pra se controlar. Ela disse ainda que vai entrar com um processo contra o hospital e maternidade São Lucas, que depois do caso da Sthefany vai tentar encontrar outras mamães para ajudar a procurar seus direitos. (Cariri Noticia)


Disse ainda que vai criar um grupo na rede social para facilitar as mamães denunciar. O grupo vai se chamar: “Por Nossas vidas em Juazeiro.” E quem quiser particpar do grupo ou indicar mulheres que também passaram por algo parecido, Janaisa deixou seu WhatsApp para contato:


(88) 9 9295-1346

Nenhum comentário: