Hoje sexta-feira, 28 de fevereiro o Ceará chegou ao 11º dia seguido de paralisação de parte da Polícia Militar com três batalhões e uma base policial ainda fechados.
A greve começou na terça-feira (18), quando homens encapuzados que se identificam como agentes de segurança do Ceará invadiram e ocuparam quarteis, depredando veículos da polícia. Policiais militares reivindicam aumento salarial acima do proposto pelo governador Camilo Santana.
Na última quarta-feira (26), o governo cearense pediu ao Governo Federal a prorrogação da permanência de militares do Exército no estado. O prazo inicial se encerra hoje sexta-feira (28).
Desde o início do movimento, o estado registrou 195 homicídios. O número representa um aumento de 57% em relação aos casos registrados durante a última paralisação de PMs no Ceará, em 2012. O movimento daquele ano durou sete dias (de 29 de dezembro de 2011 e 4 de janeiro de 2012), um a menos que o atual, e teve 124 assassinatos.
Subiu para 47 o número de policiais militares presos desde o início do motim. Desse total, 43 agentes foram presos por abandono do serviço militar; 3 presos por participar em motim; e 1 PM preso por queimar um carro particular. Esse caso ocorreu em Crato.
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