sexta-feira, 25 de junho de 2021

Sem passagem por Juazeiro, Bolsonaro segue para Mossoró e libera R$ 38 milhões para Barragem de Oiticica
Antes previsto para desembarcar em Juazeiro do Norte nesta quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cancelou passagem pelo município, mudando os planos para o Aeroporto Dix Sept Rosado, em Mossoró, no Rio Grande do Norte. A parada na cidade estava nos planos em virtude da agenda de inaugurações de obras prevista para os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. No entanto, o Palácio do Planalto confirmou ao Portal Badalo que a comitiva presidencial mudaria de planos, sem passagem pelo Cariri.

Conforme informações divulgadas com exclusividade pelo Portal Badalo no último domingo (20), foi confirmado que um o Embraer E190 (VC-02), da Força Aérea Brasileira (FAB), esteve presente no Aeroporto de Juazeiro do Norte para avaliar os preparativos de uma possível vinda do presidente com passagem pelo terminal caririense. Amplamente divulgado pela imprensa no Estado, a reportagem ainda apurou que alguns grupos de apoiadores se organizavam para comparecer ao local, em recepção com direito a bandeiras e possibilidade de grande aglomeração.

Barragem de Oiticica

Na oportunidade da viagem, Bolsonaro fez uma visita à Barragem de Oiticica, localizada em Jucurutu, no Rio Grande do Norte, onde anunciou a liberação de R$ 38 milhões para a conclusão da obra que se encontra 90% pronta e tem previsão de ser finalizada até dezembro deste ano. A obra receberá as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Na sequência, Bolsonaro assina a ordem de serviço para a construção do Ramal do Apodi, obra que, a um custo de R$ 938,5 milhões, levará água a 54 municípios e beneficiará cerca de 750 mil pessoas no Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará.

Denúncias

Durante seu discurso, Bolsonaro criticou as denúncias de que seu governo teria cometido irregularidades para a contratação de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O imunizante contra a covid-19 é produzido pela farmacêutica indiana Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos.

“O governo está completando 2 anos e meio sem uma acusação sequer de corrupção. Não adianta inventar vacina porque não recebemos uma dose sequer dessa que entrou na ordem do dia da imprensa ontem. Temos o compromisso de, se algo tiver errado, apurar. Mas, até o momento, não temos um só ato de corrupção”, discursou o presidente.

O deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) disse ter documentos comprovando irregularidades na contratação de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O deputado disse ter levado pessoalmente a denúncia a Bolsonaro, no dia 20 de março, acompanhado de seu irmão, Luís Ricardo Fernandes Miranda, que é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde.

Com informações da Agência Brasil

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