quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

A Polícia Federal suspeita que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi usada para municiar filhos do então presidente Jair Bolsonaro com dados e provas que eles pudessem usar para se defenderem de investigações judiciais. As informações são do blog da @danielalimajornalista no @portalg1.

A suspeita, por exemplo, é a de que no caso de Flávio Bolsonaro, senador e filho mais velho do presidente, a agência foi acionada para ajudá-lo a se defender no caso da suspeita de "rachadinha" no seu gabinete quando deputado estadual.

A Abin, sob o governo Bolsonaro, teria ainda agido para entregar informações sobre adversários políticos do ex-presidente. Segundo uma fonte ouvida pelo blog, a agência teria produzido provas para favorecer o também Jair Renan, filho mais novo do presidente.

📌 Rachadinha

Durante o governo Bolsonaro (PL), a Abin foi chefiada pelo hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), um amigo da família do ex-presidente que é suspeito de usar a agência para espionar adversários políticos.

Na mesma época, o Ministério Público do Rio de Janeiro investigava Flávio Bolsonaro – filho mais velho do presidente – por suspeita de desviar dinheiro de funcionários de seu gabinete na Assembleia Legislativa no Rio de Janeiro quando era deputado estadual, entre 2003 e 2018.

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