domingo, 31 de março de 2024

Papa Francisco defende a paz na mensagem de Páscoa

O Papa Francisco fez neste domingo (31), um apelo à paz e pediu para que "não nos rendamos à lógica das armas", após celebrar a missa da Páscoa diante de uma multidão no Vaticano, acalmando os rumores sobre seu estado frágil de saúde.

"Não permitamos que as hostilidades em andamento continuem a afetar seriamente a população civil, já exausta, especialmente as crianças. Quanto sofrimento vemos nos seus olhos. Com o seu olhar nos perguntam: Por quê? Por que tanta morte? Por que tanta destruição?", afirmou o pontífice durante a bênção "Urbi et Orbi" (à cidade (de Roma) e ao mundo).
O jesuíta argentino, de 87 anos, mencionou os diversos conflitos que afetam o mundo e reiterou o pedido de libertação dos reféns israelense e de um cessar-fogo imediato em Gaza, no momento em que começa uma nova série de negociações para uma trégua entre Israel e Hamas. Também pediu um "troca geral de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia", países em guerra desde fevereiro de 2022, quando Moscou invadiu a ex-república soviética. "A guerra é sempre um absurdo e uma derrota! Não permitamos que ventos de guerra cada vez mais fortes soprem sobre a Europa e o Mediterrâneo. Não nos rendamos à lógica das armas e do rearmamento", completou Francisco na basílica de São Pedro.
Poucos minutos antes, Francisco acenou e abençoou, a bordo do "papamóvel", os quase 60.000 fiéis presentes na Praça de São Pedro. "Viva o papa", gritaram alguns peregrinos, com os smartphones nas mãos ou agitando bandeiras diante de um grande dispositivo de segurança. O líder da Igreja Católica seguiu de cadeira de rodas até o altar, decorado como todos os anos com muitas flores.

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