quarta-feira, 20 de março de 2024

Três dos cinco envolvidos no atentado contra lojista em Juazeiro tiveram prisões convertidas

O casal acusado da autoria intelectual do atentado à faca contra comerciante em Juazeiro segue preso ao contrário de boatos que já estaria solto. A informação foi confirmada pelo Delegado do Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP), Helder Brito, que preside o Inquérito Policial. A comerciante Laisa do Nascimento Andrade, de 26 anos, foi esfaqueada na sua loja Encantada Boutique na Rua Santa Luzia no bairro São Miguel em Juazeiro no dia 12 de janeiro.


Nos dias seguintes, sábado e domingo, foram presos em flagrante os executores Marcelo Barbosa de Almeida, de 25, o “Marcelo Tatoo” e José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, de 31 anos, o “Paulista”. A polícia já tinha prendido, ainda no dia 13 o responsável por fazer a ponte entre o casal e os autores materiais no caso o vendedor Carlos Alberto Evangelista Silva, de 42 anos, o “Alemão”, residente na Vila Três Marias. Todavia, foi solto na Audiência de Custódia pela ausência de flagrante.

Já na segunda-feira, dia 15 de janeiro, o casal se apresentou e ficou preso. Contra o dentista Francisco Jonhnatan Alves e Silva, de 38, o “Doutor”, residente no bairro Betolandia, e sua companheira e atendente de telemarketing Savana Silva de Oliveira, de 24 anos, já existiam prisões temporárias. Outra temporária por 30 dias levou de volta ao cárcere o vendedor “Alemão”, que foi preso no Centro de Apoio ao Romeiro na terça-feira, dia 16 de janeiro.

No dia 15 de fevereiro os três poderiam ser postos em liberdade. Entretanto, a justiça converteu as prisões temporárias em preventivas e continuarão presos a exemplo de “Marcelo Tatoo” e “Paulista”. A vítima segue em franca recuperação e a Polícia Civil aguarda o momento adequado para que possa tomar o seu depoimento. Savana era amiga próxima de Laísa e até tinha várias fotos das duas juntas nas redes sociais da atendente de telemarketing.

Ela segue recolhida numa das celas do presídio feminino em Crato. No seu depoimento, isentou o companheiro de participação no crime que custaria R$ 5 mil e motivado por ação trabalhista de R$ 10 mil de Laísa contra a clínica dentária onde trabalhou. Savana afirmou que Jonhnatan de nada sabia e apresentou argumento na direção da legítima defesa. O delegado Helder Brito não detalhou sobre tal fato que vai ser confrontado com o futuro depoimento de Laisa.

Por: Miséria

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