O Papa Francisco foi sepultado neste sábado (26), na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, após um funeral que reuniu líderes de 148 países e territórios, incluindo 10 monarcas e representantes de organismos internacionais.
A cerimônia seguiu o desejo do pontífice de simplificar os ritos funerários tradicionais. Francisco optou por um caixão simples de madeira, revestido de zinco, abandonando a prática secular de sepultamento em três caixões interligados.
Durante três dias, seu corpo permaneceu exposto na Basílica de São Pedro, onde mais de 250 mil fiéis prestaram homenagens. O cortejo fúnebre seguiu da Praça de São Pedro até a Basílica de Santa Maria Maior, onde o pontífice foi sepultado sob uma laje de mármore com a inscrição “Franciscus”, próximo à Capela da Virgem Salus Populi Romani, a quem Francisco tinha grande devoção.
A escolha de Francisco por um local fora do Vaticano para seu descanso final é histórica. O último papa a ser sepultado fora do Vaticano foi Leão XIII, em 1903. Além disso, Francisco inovou ao não ser exposto em uma plataforma elevada, como era costume, permitindo que o corpo permanecesse no caixão com a tampa aberta para a visitação dos fiéis.
Com o falecimento de Francisco, inicia-se o processo para a convocação de um novo conclave, no qual cardeais menores de 80 anos elegerão o próximo papa. Sua morte marca o fim de uma etapa transformadora para a Igreja Católica e o início de uma nova fase para o catolicismo.
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